O meu Natal é em casa. Com a família nuclear. Filhos, netos, a minha sogra, a minha mãe.
Estamos neste momento em preparativos. Na cozinha, à volta do bacalhau com batata assada, da minha receita de cabrito, e poucas mais tradições que os habituais sonhos da Consoada.
Não é uma mesa farta. É uma mesa aconchegante, sobretudo pelos sorrisos ansiosos das crianças. Para elas, o momento mais esperado não é a ceia. Para as netas Francisca e Benedita, a sobremesa chama-se Pai Natal.
E o nosso Santa Claus é, convenhamos, o mais divertido do mundo inteiro. Por volta da meia noite, irrompe porta adentro com o seu saco vermelho e desata a distribuir presentes pelos elementos da família. Canta ho ho ho, diz umas graçolas sobre a Lapónia e desculpa-se com a falta de desvelo dos duendes pelo seu fato amarrotado.
O Rui Maria Pêgo Santa Claus encerra as festividades. Como sempre. E amanhã, o Natal continua, mais calmo, tranquilo. E aí por casa?