Começamos pelo melhor filme do ano, que… não é inglês. Parasitas é o primeiro filme num língua que não o inglês a vencer o óscar de Melhor Filme. O filme do sul-coreano Bong Joon-ho, que venceu o Melhor Argumento Original, o Melhor Filme Internacional e foi ainda distinguido com a Melhor Realização, aborda as desigualdades entre ricos e pobres. O prémio é em si uma espécie de justiça ao talento e ao trabalho, dizem que arrebatador, desta equipa. Está na lista de “filmes obrigatórios”.
Passamos para o grande discurso da noite. O de Joaquin Phoenix, que usou “a oportunidade de usarmos a nossa voz pelos que não a têm”, realçando injustiças como as “desigualdade de género ou racismo ou direitos LGBTI+ ou direitos dos indígenas ou direitos dos animais”.
Um discurso marcado pelas lágrimas contidas ao recordar o irmão (River Phoenix), que morreu de uma overdose de droga aos 23 anos, numa discoteca em Hollywood em 1993.
E também pelas duras palavras contra si mesmo:“Tenho sido um canalha toda a vida, fui egoísta. Fui cruel por vezes, difícil de trabalhar com, e estou grato por tantos de vocês nesta sala me terem dado uma segunda oportunidade”.
Mais um filme na minha lista: Joker.