Como é do conhecimento público, a rádio está muito presente na minha vida. Lá em casa, a televisão e a rádio convivem debaixo do mesmo teto. Não são adversárias. São complementares. Ambas com o seu espaço e com o seu público. Porque se há algo que a rádio tem sabido fazer ao longo de décadas é reinventar-se. Com proximidade, imediatismo, streaming, podcasts, e muito bons profissionais.
Quando troquei a rádio pela televisão, senti que a despedida seria um “até já”. Senti que um dia iria voltar aos sinais FM. Ainda não aconteceu. Mantenho, porém, uma relação conjugal e maternal com a radiofonia. Afinal de contas, é preciso não esquecer que eu dei um filho à rádio.
E, modéstia à parte, que bem ele se sai 🙂