Dia dos Namorados. Aqui segue um pequeno texto de quem não atribui praticamente importância a São Valentim (com todo o respeito pelo bispo italiano do século III que tinha por hábito celebrar casamentos em segredo).
Lá em casa, não se comemora o Dia 14 de Fevereiro. Não há presentes ou jantares à luz de velas. Mas há uma razão: lá em casa, namora-se todos os dias. É daquelas boas práticas que mantemos desde há… décadas. O dia 14 passa-nos despercebido. Há outras datas que se sobrepõem. Há sempre rosas a assinalar aniversários de casamento. Entre outras surpresas que o senhor Rui Pêgo prepara quando faz umas contas de calendário.
Uma vez, ofereceu-me um cão. Sempre tivemos cães. Este que está na fotografia é a Marlene (Dietrich). É um whippet. Parece que passam fome. Mas não é magreza, é musculatura, muita parecida à do galgo inglês.
Vivíamos há muito pouco tempo juntos quando adotámos a Marlene. Esta foto é uma memória de baú. As seguintes dão conta do passar do tempo e confirmam que envelhecemos… juntos. E bem juntinhos, como estamos habitualmente em todas as fotos. Namorar é todos os dias.