Terça-feira. Segundo dia.
A casa protege-nos. Da pandemia, do vento inclemente, que, lá fora, despenteia as árvores. Está frio, mas não faz mal. Dentro de casa, a lareira mostra que aqui é o coração de tudo. Onde estamos nós e o nosso amor. Que nos abriga e estende os braços virtualmente para o nosso extenso agregado familiar. Deixei de usar relógio, as horas não me interessam. Fica o ritual imutável dos horários dos jornais. E os livros. Hoje comecei A noite em que o Verão acabou, do João Tordo . Estou a deslizar para este universo paralelo da ficção, com uma gula longamente reprimida por muitos meses sem me poder dar a este prazer. O computador está ali, chama baixinho. As histórias estão a borbulhar. Estou quase a começar.
Tarefas para hoje:
- Cozinhar
- Arrumar
- Escrever (subiu uma posição no meu ranking)
- Ler
Tenham um dia tranquilo e sereno. E não se esqueçam. Também isto passará!