“Ao confrontar os problemas em tempos marginalizados como de mulheres, podemos encarar de frente os maiores perigos do século 21”

O machismo e a violência sexual são dois dos grandes males que assombram o mundo. Quem o disse foi a escritora, ativista e líder feminista Gloria Steinem depois da exibição do documentário ‘WOMAN’, que ajudou a criar, perante uma plateia de estrelas como Jennifer Lawrence e Meryl Streep.

Com uma equipa de quatro jornalistas (mulheres), os oito episódios exploram aspetos feminilidade em todo o mundo de que não ouvimos falar como frequência como, por exemplo, mães encarceradas nos Estados Unidos ou membros femininos da guerrilha na Colômbia.

No primeiro episódio, ‘WOMAN’ leva os espetadores até à República Democrática do Congo para conhecerem dois tipos de mulheres: as que são violadas como parte de uma tática de guerra, e as que dedicaram as suas vidas a criar sistemas de apoio para as vítimas.

“Atualmente na República Democrática do Congo, as violações em massa não estão apenas confinadas às zonas de guerra. Tornaram-se uma rotina”, diz Steinem no episódio. 

Uma das pessoas que se impôs contra a situação é Mama Masika, uma ativista que, depois de ser violada por um grupo de militares, criou um espaço seguro para as sobreviventes deste tipo de violência.

“Ao confrontar os problemas em tempos marginalizados como de mulheres, podemos encarar de frente os maiores perigos do século 21”, diz Gloria Steinem no trailer de ‘WOMAN’.

Comentários

comentários