Máscaras, mesas espaçadas, adoção do reconhecimento facial, turmas reduzidas, controlo da temperatura (os estudantes vão medir a temperatura três vezes por dia), refeições com um aluno por mesa, agendamento de diferentes horários de chegada para alunos e professores (em alguns estabelecimentos de ensino) – cerca de 57 mil estudantes de 121 escolas secundárias e técnicas, em Wuhan, a cidade chinesa onde o primeiro caso de COVID-19 foi reportado, regressaram hoje às aulas pela primeira vez, depois de 76 dias de um isolamento muito rigoroso a que esta localidade foi submetida.
Desde 8 abril 2020, onze milhões de pessoas foram impedidas de sair da cidade, a capital da província de Hubei.
Nos últimos meses, porém, as infecções em todo o país diminuíram e desde há um mês que não há registo de novos casos na província de Hubei.
O começo das aulas, ainda que limitado, por enquanto, aos estudantes que se preparam para entrar no ensino superior, é um sinal de retorno à normalidade.