Júlia Bertrand Chiado com máscara

Na Bertrand do Chiado

Estacionei perto (ontem havia pouco trânsito) e subi a pé, até à livraria Bertrand, no Chiado. Soube tão bem regressar ao passeio habitual, dos tempos pré-quarentena, e saborear as novidades das prateleiras daquela que foi distinguida, pelo Guinness World Records, como a livraria mais antiga do mundo em funcionamento.

Planeie este trajeto de véspera, à noite, quando, numa leitura acidental, descobri a existência de uma trilogia do alemão Thomas Mann (Nobel de Literatura de 1929) que ainda não tinha “devorado”. Estudei línguas germânicas e este era um dos romancistas que lia com frequência. Estudar germânicas e não ler o clássico Morte em Veneza é como ir a Roma…

A minha visita à Bertrand resultou ainda na aquisição do Olhar do Outro, de Maria Filomena Mónica. Os autores portugueses são sempre muito bem-vindos à minha biblioteca.

Foi a primeira saída em dia quase normal. E tive que ir a uma livraria. Até já estou a respirar melhor.

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