Escolas Irlanda

“Não é fácil estar em teletrabalho com duas crianças em casa. Mas eu concordo com o encerramento das escolas”, defende Sónia, portuguesa a viver na Irlanda

Sónia está com a família na Irlanda, o país que escolheram para trabalhar e viver. O país que decidiu fechar as escolas para “achatar a curva da COVID-19”. O país que, depois do Natal, apresenta a maior incidência de covid no mundo (a média de novas infeções na Irlanda, a sete dias – relativa à semana passada – é de 1,394 por milhão de habitantes).

A previsão é de que o encerramento das escolas primárias e secundárias se mantenha até final do mês de Janeiro: “Há um problema em ter um milhão de pessoas em circulação e é isso que a abertura das escolas representa”, declarou o primeiro-ministro irlandês Micheál Martin.
Conhecido por ser apaixonado pela educação e por defender as escolas como ambientes seguros, o primeiro-ministro referiu à imprensa que a medida foi tomada para proteger o restante ano letivo e porque a nova variante do coronavírus implica “estarmos extremamente vigilantes”.

“Não é fácil estar em teletrabalho com duas crianças em casa. Mas eu concordo com o encerramento das escolas”, defende Sónia, relativamente aos seus filhos de 6 e 2 anos.

“As aulas à distância estão a correr melhor neste segundo confinamento. Estão mais organizadas e mais interativas. Têm a duração de 1-2h por dia, o que deixa muito tempo livre. Fizemos por isso um horário semanal com diferentes atividades para preencher o dia dos nossos filhos”, conta.

Olhando para o caso de Portugal, onde está grande parte da sua família, Sónia partilha a opinião: “eu acho que as escolas deveriam fechar em Portugal, para segurança dos professoras, crianças e famílias. Especialmente agora, que os casos de infeção aumentaram. Não há justificação para continuar com as escolas abertas. Não numa altura destas”, defende.

 

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