Aos 44 anos, Cameron Diaz fez de empoderar as mulheres de todas as idades a sua missão. Para tal, escreveu um livro, o ‘The Longevity Book’, sobre a ciência de envelhecer com graciosidade e tem sido bastante aberta em relação ao tema em várias entrevistas. A mais recente, conduzida por Oprah Winfrey, tratou a discriminação etária.
A atriz tem consciência de que não está sozinha no que diz respeito a ser “descartada” devido à idade e defende que cabe às mulheres pavimentar o caminho para a mudança.
“Há mais de 30 milhões de mulheres nos Estados Unidos com idades entre os 35 e os 50 anos. Isso são muitas vozes, opiniões e poder”, salienta. “Cabe-nos a nós mudar a conversa e dizer à sociedade que está errada. É fantástico deste lado”.
Diaz diz que a solução para o mal que é a descriminação etária passa ainda por mudar a perspetiva em relação ao envelhecimento.
“Vou fazer os meus melhores trabalhos de sempre. Vou viver melhor que nunca. Vou amar melhor do que alguma vez amei. E vocês vão valorizar-me mais do que alguma vez me valorizaram aos 25”, disse. “É essa a perspetiva que precisamos ter”.
A estrela de Hollywood acredita ainda que além da repercussão cultural, este novo ponto de vista tem um verdadeiro impacto biológico em cada pessoa.
“Há dados que dizem que as pessoas que aceitam o envelhecimento e que podemos fazê-lo bem até à idade madura vivem mais tempo. Na verdade, sete anos e meio a mais”, revela. “Isso é um período de tempo significativo”.
‘Longevity’ é o sucessor de ‘The Body Book’, de 2013, um manual educativo para mulheres sobre bem-estar, beleza, dietas e envelhecimento. O livro foi um bestseller do ‘New York Times’.