…os homens holandeses e as mulheres letãs! Têm sorte uma vez que as pessoas mais altas são associadas a menores riscos cardiovasculares.
James Bentham, co-autor da pesquisa do Imperial College de Londres, diz que estamos mais altos e que tendência global está provavelmente relacionada com a melhoria na nutrição, higiene e cuidados de saúde. “A genética de um indivíduo tem uma grande influência sobre a altura, mas uma vez que a média subiu para toda a população, aqui a genética poderá ter um papel menos decisivo”, refere. Homens e mulheres têm crescido mais ao longo do século passado, mulheres sul-coreanas com mais de 20cm, em média, e os homens iranianos ganharam 16,5 cm. Um estudo global abrangente olhou para a altura média dos homens e mulheres com 18 anos de idade em 200 países entre 1914 e 2014.
Os resultados revelam que, enquanto os suecos eram as pessoas mais altos do mundo em 1914, homens holandeses subiram do 12º lugar para reivindicar o primeiro lugar com uma altura média de 182,5 centímetros.
Um pouco de altura extra traz uma série de vantagens, diz Elio Riboli, co-autor do estudo e diretor da Escola de Saúde Pública do Imperial College, em Londres. “A boa notícia é que ser mais alto está associado com maior expetativa de vida, isto é principalmente devido a um menor risco de morrer de doenças cardiovasculares entre as pessoas mais altas”, afirma.
A tendência em muitos países do norte e África, também é motivo de preocupação diz Riboli. Enquanto a pesquisa mostra que a altura aumentou em países como Uganda e Níger durante o início do século 20, a tendência inverteu-se nos últimos anos, com altura decrescente entre os jovens de 18 anos. As crises nutricionais e de saúde que se seguiram à política de ajustamento estrutural levou a muitas crianças e adolescentes terem deixado de atingir o seu pleno potencial em termos de altura.
