50% das pessoas quer ter 2 filhos, mas 25% fica-se apenas por 1

Em Portugal, as mulheres têm em média o primeiro filho aos 30 anos, mais 4,5 anos do que na década de 1990. Os dados fazem parte do estudo chamado “Determinantes da Fecundidade em Portugal” e é resultado de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) e o Instituto Nacional de Estatística, coordenado pela Universidade de Évora. De acordo com o documento, baseado num inquérito à fecundidade feito em 2015 e no qual se relembra que Portugal tem dos mais baixos índices de fecundidade do mundo, há “um adiamento notório” da idade para se ser pai e mãe. O inquérito revela ainda que as pessoas desejam ter mais um filho do que realmente têm e que 50 por cento das pessoas em idade reprodutiva esperam ter dois  filhos, mas 25% fica-se só por um. O trabalho revela também que há fatores que levam ao adiamento em ter filhos, como o prolongamento de estudos, o momento da entrada no mercado de trabalho, a instabilidade ou falta de uma relação conjugal, a saída tardia da casa dos pais, pensar que ter filhos não é essencial para a realização pessoal e acreditar que é melhor menos filhos mas poder dar-lhe melhores oportunidades.

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