WEBSUMMIT: Round 1… que para o ano há mais.

 

Foi apenas o Round 1…

com a certeza de que para o ano há mais. Mas não deixaram de ser quatro dias de muita intensidade, de muita partilha, de muita aprendizagem e, mais do que tudo, de descoberta de novos caminhos, novas empresas, novos projetos, novos horizontes, novos objetivos e caminhos para os atingir.

Porque o importante é nunca pararmos de acreditar que somos bons e que ninguém nos consegue parar. (Nota-se assim tanto que estou completamente dentro do espírito empreendedor que pairou sobre o evento?)

Sim. Estive na Web Summit e ainda mal consegui dormir condignamente desde então.

A febre tecnológica e de inovação é palpável. Sente-se perfeitamente.

Sente-se na pele, nos olhos, nas ideias, na forma como passamos a ver o mundo.

Ter estado neste evento foi uma oportunidade única de rever amigos, de fazer outros tantos, de conhecer ideias incríveis que vão ver a luz do dia, outras tantas que nunca vão ver luz nenhuma e ainda algumas menos incríveis que nunca vão passar disso mesmo: de ideias.

Mais de 53 mil pessoas, oriundas de mais de 160 países, trocaram quase dois milhões de mensagens na aplicação do evento. 1490 startups, 1300 investidores, 677 speakers, e dois mil jornalistas.

Estes números servem para ilustrar a dimensão de um evento que ultrapassa por inteiro a dimensão do local que o recebeu. Falou-se do evento por todo o mundo. Lisboa esteve repleta de gente nova, gente com dinheiro, com sonhos, com objetivos, e gente muito espantada com o preço da bica (0,60 €).

Na verdade, a WebSummit só veio atestar e confirmar a superior capacidade que temos para organizar eventos de dimensão internacional. Este povo encostado ao Atlântico, e a quem Espanha vira costas, tem muito jeitinho para estas coisas grandes, enormes, que são do tamanho do que vemos e não do tamanho da nossa altura, como diria um dos maiores das nossas letras.

Networking foi outra das palavras que Portugal passou a dizer com grande frequência e conhecimento de causa. É, sem dúvida, parte da génese do evento. Um conceito que ajudou a fazer deste evento um dos maiores e mais espetaculares em que já tive a sorte de estar presente. Temos muito para melhorar, claro que sim. Estranho seria se não tivéssemos nada para melhorar, aprender ou alterar. Mas há uma coisa que ninguém nos pode tirar: o facto de termos razões mais do que suficientes para estarmos verdadeiramente orgulhosos daquilo que fizemos e da capacidade que temos para organizar “coisas” assim e sermos reconhecidos pela excelência do que fazemos, temos e oferecemos.

WebSummit 2016: Eu fui! E para o ano, se tudo correr como tem de correr, irei novamente! Eu acredito neste país. E você, pode dizer o mesmo?

Por Pedro Caramez

 

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