Já ouviu falar do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro?
Inaugurado recentemente, depois das Olimpíadas de 2016, o novo espaço é uma espécie de janela para o mundo, e pretexto para refletirmos sobre o passado a tempo de moldar o presente e mudar o futuro. Como isto se aplica ao interior das nossas casas é a reflexão que aqui lhe propomos.
Em vez de tendências para o novo ano, preferimos falar de novas consciências. Não é preciso uma bola de cristal, basta olhar o mundo à nossa volta, analisar as mudanças dos últimos anos e fazer uma reflexão sobre a forma como o passado nos coloca diante de um novo rumo.
Todos os excessos recentes já nos obrigaram a uma ‘marcha atrás’ ou a um ‘emendar de mão’. Nos últimos 10 anos, temos estado mais conscientes das nossas necessidades e responsáveis nos atos de consumo.
O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, é essencialmente um Museu de Ciência que relaciona todo o conhecimento científico com a atuação humana e com todas as decisões que têm uma consequência direta no Planeta e na sua preservação.
A consciência de todos os excessos cometidos no passado leva-nos, no design de interiores, a selecionar novos materiais e novas formas de viver a casa. Com a nossa consciência ambiental aprimorada, construímos o novo a partir do que já temos, damos mais importância à tradição e apostamos nas reedições.
Temos mais envolvência do homem e menos da máquina. Com o modo de produção individualizado e as impressoras 3D, caminhámos rumo à manufatura e ao acabamento com elevado nível artesanal.
Estes são pontos de partida para uma diferenciação na produção. Vemos isso mesmo em marcas internacionais como Tom Dixon, Bomma, Brokis, Pulpo, Riva e Saintluc.
São essencialmente estas as marcas que privilegiam materiais como o vidro, as madeiras certificadas, o alumínio e o carbono. A Saintluc, marca francesa de design de mobiliário, edita uma poltrona cuja estrutura resulta de um novo material feito a partir do linho e da fibra de carbono, com muito menos impacto quanto a recursos utilizados na sua produção.
A Coach representa esta mudança no rumo da indústria. A sustentabilidade está presente no design de interiores, e simultaneamente seguimos em busca de uma estética que se tornará mais intemporal e ‘menos descartável’.
Ano Novo, Vida Nova!