No final de cada ano, procuro fazer um exercício mental sobre as previsões na minha bola de cristal − ou melhor, digital − sobre as redes sociais.
Vivemos uma era de profunda animação tecnológica, com novidades todos os dias! A velocidade de adaptação é alucinante para pessoas e empresas.
Calma! Não se assuste! Deve manter-se atento ou atenta às mexidas digitais e não ficar a achar que são modas passageiras.
Mas o que vai acontecer em 2017?
Ui, ui, ui, não tenho poderes mágicos nem ninguém tem… mas vamos lá!
Em 2017, continuaremos a assistir a uma nivelação de funcionalidades nas principais redes sociais − características que surgiram primeiro em rede específica mas que rapidamente foram assimiladas por outras.
− As Instagram Stories … que vieram de inspiração Snapchat.
− O Facebook a tentar ser a fonte primária para trending topics (notícias mais relevantes) − Twitter
− O Youtube a testar soluções de comunidade como a partilha de publicações − parecido com o Facebook.
− O Linkedin a querer introduzir capturas de vídeo ao vivo − ideias do Facebook.
− O Facebook a lançar o anúncio de oportunidades de emprego − com inspiração Linkedin.
As principais redes sociais vão continuar a ganhar força com novos utilizadores. Fico com curiosidade para acompanhar o impacto que alguma ocidentalização de plataformas chinesas como o Weibo, Renren, Youku e WeChat (superpopulares nas regiões asiáticas) pode gerar por estas bandas.
Por mais incrível que pareça, as redes sociais vão continuar a crescer em número de utilizadores ativos (segundo as crónicas, existem mais de 2,5 mil milhões de pessoas ativas em todo o mundo) – aponta-se para 9% em 2017.
Depois da loucura de verão do Pokémon Go, estamos em pulgas para ver mais mexidas na área da Realidade Aumentada. Os olhares vão dirigidos para Facebook e Instagram, que irão lançar amplas novidades. Também poderemos começar a passear com óculos especiais (spectacles do Snapchat ou outros dispositivos que vão fazê-lo sentir-se num filme do Steven Spielberg).
O telemóvel será o ponto central de toda a atividade digital. Até a rede profissional Linkedin apresenta já 14 aplicativos móveis e reforça o estatuto central do telemóvel na sua ação digital. Recrutadores e vendedores já podem desempenhar as suas operações diretamente do telefone.
Quem vai mandar na pesquisa? Googlar ou Facebookar, eis a questão?
As pesquisas em redes sociais continuam a aumentar e a ameaçar o rei Google. Será que 2017 conhecerá o novo rei das pesquisas?
Que 2017 lhe ofereça muitos likes, comentários e partilhas! Novos amigos, novos fãs e muitos subscritores.