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“O amor é o sentido da vida”, por Cláudia Vieira

“Com amor, a serenidade é plena, porque a felicidade precisa de pouco”

O importante é fazermos tudo com o nosso coração.

Na vida, há diferentes tipos de amor, e, se estivermos do lado dele, estamos a jogar do lado do bem.

É este, para mim, o maior de todos os sentimentos, o que mexe com todos os sentidos, é o que nos move e enche a alma.

Não tem uma só definição, não é um só sentimento, não é de uma só forma.

O amor é o sentido da vida. É estarmos rodeados de quem nos faz bem, recebermos aquele telefonema bom nos dias mais preenchidos, da amiga que nunca se esquece. Da mãe. Do Pai. Dos manos. De alguém que verdadeiramente se importa. É uma troca de olhares sem que sejam necessárias palavras… e depois, depois há outro amor maior do que tudo, que conheci no dia em que me tornei mãe.

Amor esse que nos provoca uma preocupação constante, aliada a uma adrenalina boa que nos arrebata o coração e nos dá sentido à vida. Faz-nos virar o mundo ao contrário, se preciso.

Este amor é cheio de gargalhadas de doer a barriga, de uma cumplicidade sem igual, de verdade. É intenso. Tem uma cor própria e, a cada dia que passa, aumenta. A cada hora. A cada minuto.

Nas suas diferentes formas, o amor vai pedindo tudo de nós. Na família, nas amizades, nas causas nobres, a cada entrega vamos dando e recebemos numa reciprocidade que nos enche o coração e faz com que cada momento valha a pena.

O amor consistente é feito de pedaços de memórias, da história de cada um de nós que se completa e se constrói dia após dia. Com amor, a serenidade é plena, porque a felicidade precisa de pouco.

O amor é bonito e está em vias de extinção, observo diariamente situações de abandono, solidão, maus-tratos, olhares frios e rotinas parcas em sentimento.

É preciso mais amor, todos os dias. Sem espaço a falta de tempo. É preciso mais amor a rimar com verdade, verdade a rimar com sonho e sonho a rimar com vida, com sorrisos bons. Inteiro, como se quer! Como nos faz bem.

Crónica por Cláudia Vieira

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