Ann Kear conseguiu finalmente descobrir quem tem deixado flores na campa do seu irmão nos últimos 70 anos. Mas o mistério não está totalmente resolvido. Falta agora perceber quem lhe deixa os poemas.
Há uma história que tem intrigado os moradores de Cheltenham, em Inglaterra, há mais de 70 anos. Após a morte de um rapaz de 12 anos, Karl Smith, alguém começou a deixar presentes, flores e mensagens no seu túmulo. E, apesar dos esforços de Ann Kear, sua irmã, não se sabia quem era essa pessoa.
Karl Smith morreu, em 1947, quando decidiu mergulhar no mar com os amigos, durante uma viagem de escuteiros. Os amigos saíram da água, mas Karl não.
O jovem foi enterrado na Igreja de St. Mary em Prestbury, perto de Cheltenham, e, desde então, alguém tem deixado flores, presentes e até mesmo poemas no túmulo.
Intrigada com o sucedido, Ann Kear pediu ajuda à BBC para investigar o caso, que descobriu que quem deixa as flores na campa do irmão é Ronadl Seymour-Westborough, um dos amigos de Karl agora com 84 anos. Apesar de serem muito próximos na altura, Ronald não fazia ideia de que ele tinha uma irmã, hoje com 77 anos.
O senhor contou a Ann Kear que, naquela viagem dos escuteiros, partilhou a tenda com Karl, tendo estado na sua companhia na última noite antes do fatídico mergulho no mar. Foi ele, inclusive, que o encontrou sem vida no mar.
Ann Kear ficou feliz por resolver este mistério das flores, mas continua por desvendar quem dedica os poemas a Karl Smith. Segundo um dos entrevistados da jornalista da BBC Camila Ruz, deve ser “alguém quem tem lido muita literatura inglesa”.
