Manhãs de Júlia. A legenda desta foto: Manhã desportiva. Mãe Júlia em esforço e horrorizada. Filha Matilde, goza com as as dificuldades da cinquentona.
Para quem ainda não está convencido a saltar da cama de madrugada para praticar exercício, não basta comprar um bom despertador. Há 5 conclusões interessantes, publicadas nestes últimos dias, que vale a pena ler:
- Quando o objetivo é ganhar saúde e anos de vida, o melhor exercício envolve atividades em equipa e algum lazer, desde jogos e brincadeiras. Diz este estudo.
- As pessoas mais velhas que mais se movimentam apresentam melhores níveis de biomarcadores sanguíneos associados à saúde do coração. Já quem passa mais tempo sentado está em maior risco de doenças cardíacas, garantem estes especialistas da revista da Associação Americana do Coração.
- Na área da saúde nem sempre há consenso. Mas a palavra “regular” reúne o acordo de praticamente todos os profissionais de saúde e exercício: praticar atividade física com regularidade parece aumentar uma zona do cérebro (hipocampo) que intervém com a memória, a aprendizagem e a navegação espacial (o sentido de orientação geográfica que costuma ser atribuído principalmente aos homens). Há uns anos, um grupo e investigadores decidiu analisar o cérebro de taxistas e descobriu que a zona do hipocampo era maior – ou seja, esta região do cérebro dos taxistas de Londres aumentou, adaptando-se às necessidades da navegação espacial que são exigidas no dia a dia, na sua profissão.
- Muitos de nós estamos a negligenciar o exercício como forma de fortalecer músculos e ossos fortes, alertou recentemente o Public Health England. Caminhar, dançar, yoga, tai chi, exercícios com bolas. Fundamental para combater a osteoporose.
- Wendy Sweet é fundadora do My Menopause Transformation, site que ajuda as mulheres a lidar com a menopausa, e enquanto especialista americana, defende o quanto é importante perceber a “ciência da menopausa” para passar a implementar algumas alterações. Nesta fase da vida, explica a especialista, há um mundo de transformações. Por alguma razão as mulheres com 50 anos sofrem tantos ataques cardíacos, por exemplo. Exercícios de força e moderação (de forma a regular o impacto do exercício com o sono) são alguns conselhos.