Júlia Pinheiro - Biblioteca

Dia Mundial do Professor – Os Professores que mais me marcaram

A propósito do Dia Mundial do Professor (data assinalada pela UNESCO a 5 de outubro, desde 1994) e da entrevista com o escritor norte-americano Mitch Albom (um dos seus livros aborda as conversas que teve com um professor de sociologia), lembrei-me de vos escrever sobre os professores que mais marcaram o meu percurso académico. A educação mudou e hoje, mais do que nunca, a aprendizagem não se limita à escola. Mas o Professor continua a poder desempenhar um papel marcante neste processo.

E esse papel começa exatamente na infância. Como se costuma dizer, eu “ainda sou do tempo” das reguadas e de outras semelhantes formas de punição, em contexto de sala do antigamente. A Professora Alda, a minha professora de primeiro ciclo, não hesitava em pedir a palma da mão aos seus alunos. Felizmente sempre escapei a essa “pedagogia”. Mas a sua rigidez também se estendia ao empenho que tinha em ensinar a ler e a escrever. Foi com ela que escrevi as minhas primeiras composições. E por isso estará sempre na minha memória.

Na Faculdade, estudei Línguas e Literaturas Modernas, na vertente inglês e alemão. E agradeço ao Professor Ribeiro da Fonte as aulas de Cultura e Literatura Alemã. Desde então, nunca mais perdi o rasto a Thomas Mann, Hermann Hesse, Günter Grass. Essa cultura e literatura alemã acompanha-me até hoje, na minha biblioteca. E muito graças a este Professor.

Mais tarde, na pós-graduação em Ciências da Informação, conheci o Professor Borges de Macedo. Que privilégio. Um homem inteligente que tinha a capacidade de nos manter atentos (e curiosos) do início ao fim da aula. De um simples detalhe, saltavam estórias e evidências históricas que ele unia, cruzava e usava para explicar importantes acontecimentos. Foi uma referência. Nunca mais conheci ninguém como ele.

Uma palavra de homenagem a todos os professores que, dando o seu melhor, marcam as nossas vidas.

 

 

 

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