Leitor voluntário por um dia

Fui conhecer o programa de voluntariado da Biblioteca Nacional. E aceitei o desafio: Ler para deficientes visuais. A partir de agora, o meu romance “Não sei nada sobre o amor” pode ser lido por todos. Mesmo por todos.

Todos os dias fazemos novas descobertas. Ainda que tenha passado despercebido para uma grande parte de pessoas, a área de Leitura para Deficientes Visuais da Biblioteca Nacional existe na verdade desde 1972.

Leitura de livros para registo sonoro
Gosta de ler em voz alta. Tem boa dicção e ritmo. Só falta partilhar o talento! O que significa começar por preencher uma candidatura com alguns dados pessoais. “A formação, por exemplo, vai ajudar-nos a perceber em que áreas, romance, ciências, etc., os voluntários se sentem mais à vontade”, explica Carlos Ferreira, o responsável pela área de Leitura para Deficientes Visuais. Segue-se um curto teste e a marcação da gravação, que segue regras aprovadas internacionalmente. Todo o livro é lido, do príncipio ao fim, sem esquecer as descrições dos elementos gráficos: “as imagens também são importantes para nós”, sublinha. Após a edição, o livro estará então pronto a ser ouvido.

Sabia que:
Existem cerca de 160 mil pessoas com deficiência visual em Portugal (INE/Censos 2011)

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