Madonna impõe-se contra a discriminação etária

A Gala Met é um dos eventos de moda mais importantes nos Estados Unidos. Na passadeira vermelha, as estrelas roubam todas as atenções com os trajes excêntricos como resposta aos elaborados temas anuais. No caso de Madonna, 57, em vez de se destacar pela roupa, foi alvo de escrutínio pela falta dela e aproveitou o momento para se impor contra a descriminação etária.

O vestido de inspiração bondage, com cortes estratégicos, assinado pela Givenchy valeu duras críticas à rainha da pop que, por sua vez, recorreu ao Instagram para explicar que se tratava de uma “afirmação política” contra as restrições da sociedade em relação às mulheres.

“Lutámos e continuamos a lutar pelos direitos civis e dos gays por todo o mundo”, escreveu. “No que diz respeito aos direitos das mulheres, ainda estamos na Idade das trevas. O meu vestido na Gala Met foi uma afirmação política, bem como de moda”.

A estrela continuou a defender a sua indumentária, acrescentando que ainda há um longo caminho a percorrer no que diz respeito à igualdade entre géneros.

“O facto de as pessoas acreditarem que não é permitido a uma mulher expressar a sua sexualidade e ser aventureira a partir de uma certa idade é a prova de que ainda vivemos numa sociedade que descrimina consoante a idade e o sexo”, continuou.

Para terminar, Madonna afirmou que faz escolhas ousadas a pensar nas próximas gerações.

“Se têm um problema com a forma como me visto, é simplesmente um reflexo do vosso preconceito. Não tenho medo de pavimentar o caminho para todas as raparigas que me vão suceder”, rematou.

 

Comentários

comentários