O sonho é real e para o ano há mais

Júlia – De Bem com a Vida foi ao seu primeiro festival de música. Uma coisa é certa: melhor do que o Nos Alive não é fácil. Acima de tudo pela variedade de estilos musicais e por assim conseguir juntar pessoas de todas as idades. O balanço só podia ser positivo.

Ainda que esgotados os bilhetes para os três dias, as pessoas deslocavam-se sem dificuldade entre concertos, nas zonas de restauração, nas casas de banho. Uma organização nota 10 que vai muito além do cartaz. Quanto ao cartaz, é difícil escolher o melhor dia. Há aspectos a destacar, claro. Nomeadamente a aposta em artistas portugueses. Branko logo no primeiro dia fez agitar o palco Nos Clubbing e a estreia do EDP Fado Café não passou indiferente à maioria das pessoas.

No segundo dia, sexta-feira, foi também a música portuguesa  que encheu os palcos secundários. Desde logo a curadoria do DJ Kamala no palco clubbing que trouxe o hiphop em português. NBC com Sir Scratch e Bob da Rage Sense abriram as hostes. E quando Sam the Kid e Mundo Segundo subiram a palco não havia quem não soubesse as letras, do mais novo ao mais velho festivaleiro. Já na casa dos 40, foi Carlão quem tomou conta do Palco Heineken. As pessoas com quem conversámos no passeio marítimo de Algés não pararam de nos dizer que o músico português, que fez parte dos Da Weasel, é provavelmente aquele que “está mais de bem com a vida”.

No último dia coube a Agir abrir o palco principal do festival. Uma tarefa não muito simples que o jovem músico cumpriu com distinção. Apesar de o concerto ter sido bastante cedo, às 18 horas, o público foi incansável.

O sonho foi real e para o ano há mais. Nos dias 6, 7 e 8 de Julho de 2017 o Nos Alive volta ao passeio marítimo de Algés.

Alexandra Matos, equipa Júlia – De Bem com a Vida no Nos Alive

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