7 acontecimentos que vão marcar o mundo em 2017

 2017 vai mudar no cenário político.

Júlia-De Bem com a Vida dá-lhe uma lista de sete acontecimentos a acompanhar.

Eleições presidenciais em França

A esquerda francesa está dividida. E à direita, depois de o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, se ter pronunciado quanto à possibilidade de Marine Le Pen, a candidata do partido de extrema-direita Frente Nacional, vencer as eleições presidenciais marcadas para abril de 2017, surge um terramoto político com a eleição de François Fillon como candidato d’Os Republicanos. A expectativa mantém-se. Até abril. Mas “isto [eleição de Fillon] vem provar que a direita se está a mobilizar em França”, refere, em entrevista ao DN, Pascal Perrineau, professor de Ciência Política e Sociologia Eleitoral na Sciences Po, em Paris.

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Eleições legislativas federais na Alemanha

A chanceler alemã, Angela Merkel, de 61 anos, vai concorrer ao quarto mandato como chefe de governo. Recorde-se que na Alemanha não há limite de mandatos. Merkel lidera a CDU já há 15 anos e governa a Alemanha há quase 11. Na última eleição parlamentar, que aconteceu em 2013, a líder conseguiu o seu melhor resultado, com o apoio de 41,5% do eleitorado, quase atingindo a maioria absoluta.

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Eleições presidenciais no Irão

Atualmente o presidente é Hassan Rouhani, também conhecido pelos media como “sheik diplomata”. Em setembro de 2016, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Rouhani dirigiu-se aos líderes e acusou os Estados Unidos de falta de conformidade para com o programa nuclear acordado entre Teerão e as grandes potências mundiais em 2015. O presidente atacou ainda as “ações ilegais” dos Estados Unidos, referindo-se a uma decisão do Supremo Tribunal em abril de 2016. O Supremo Tribunal dos EUA recusou devolver cerca de dois mil milhões de dólares ao Banco Central do Irão e declarou que esse dinheiro deveria ser enviado às famílias de americanos mortos em ataques terroristas pelos quais o Irão é alegadamente responsável.

Hassan foi eleito em 2013 e tem mandato até 2017. É possível que volte a concorrer para o seu segundo e último mandato. As eleições decorrem em maio de 2017.

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Transição de poder na China

Para o Partido Comunista da China (PCC), o seu líder, Xi Jinping, é o mais forte presidente que o país conheceu nas duas últimas décadas. O partido apela à união para com o camarada Xi Jinping. E analistas ocidentais admitem já que Jinping ficará no poder para além do período previsto de dez anos. O atual líder do PCC é conhecido por ter lançado a mais forte campanha de corrupção na história da China comunista.

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Eleições presidenciais na Coreia do Sul

Park Geun-hye está definitivamente fora do cenário. A primeira mulher eleita presidente da Coreia do Sul é suspeita de corrupção, na sequência de ter ajudado uma amiga, Choi Soon-sil, detida por extorquir milhões a várias empresas aproveitando-se da relação com a presidente. Com eleições já em 2017, um dos nomes mais fortes para a chefia do Estado sul-coreano é o de Ban Ki-moon, atual secretário-geral da ONU, que deixa este cargo a 1 de janeiro.

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Eleições em Angola

O presidente angolano, José Eduardo dos Santos (MPLA), que anunciou o abandono da política em 2018, pediu “transparência” nas eleições gerais de 2017 para que estas “correspondam de facto à real vontade dos eleitores”. Não faltam críticas e opiniões divergentes. Em entrevista ao DN, em julho deste ano, Adalberto da Costa Júnior, presidente do grupo parlamentar da UNITA, referia que “em eleições livres e transparentes, o MPLA não chegaria a 10% dos votos”.

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Tomada de posse de Trump nos EUA

“Como serão os primeiros dias do Governo de Trump?” Esta é a pergunta que circula pela imprensa internacional. “No primeiro dia, irei (…) cancelar todas as ações executivas inconstitucionais, memorandos e ordens emitidas pelo presidente Obama”, prometeu o então candidato, antes de ganhar as eleições. A partir de 20 de janeiro, quando tomar posse em Washington, é esperado que cancele de facto alguns desses decretos. A imigração e a saúde poderão ser compromissos a renegociar.

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