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Investigador afirma que o risco de sismo em Lisboa é de 100%

Mário Lopes, investigador português em prevenção sísmica, reuniu-se com os deputados da assembleia municipal para discutir a legislação e o problema.

“Estamos sobre um barril de pólvora prestes a explodir”, alarma o especialista

Iniciou-se esta quarta-feira, dia 4 de janeiro, uma série de encontros entre o professor do Instituto Superior Técnico e os deputados da Assembleia Municipal. O tema é o risco sísmico em Lisboa e as notícias não são animadoras. Em entrevista à NIT, o investigador afirma que se o episódio de 1755 se repetisse, um terço de Lisboa seria destruída. Lisboa não está preparada para um sismo, isso é certo. Mas o que está a ser feito para alterar esse facto?

A regulamentação sísmica existe, mas não funciona. “Em primeiro lugar, não há qualquer exigência para as construções anteriores à década 60. Em segundo lugar, o Estado não verifica se a regulamentação é ou não cumprida”, revela Mário Lopes. Outros problemas por ele apontados são os solos e o tipo de construção dos edifícios.

“O risco de um sismo em Lisboa é de 100%. Só não sabemos a data”,

afirma o investigador.

A zona ribeirinha, a Almirante Reis, Avenida de Ceuta e a Avenida de Liberdade, serão as zonas mais afetadas segundo Mário. Uma investigação de Maria Luísa Sousa Sotto-Mayor calcula que os mortos seriam entre os 17 e 27 mil.

 

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