Disposição para ver as coisas pelo lado bom e esperar sempre uma solução favorável, mesmo nas situações mais difíceis pode dar anos de vida às mulheres. Afinal, ser otimista dá mais saúde!
Esta é, pelo menos, a conclusão de um estudo da Faculdade de Saúde Pública T.H. Clan da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América, que defende que as mulheres otimistas correm um risco significativamente menor de morrer por causas cardiovasculares, respiratórias, infeciosas ou oncológicas.
A investigação publicada na revista American Journal of Epidemiology, e citada pelo jornal espanhol ABC, baseou-se na análise dos relatórios médicos de cerca de 70 mil mulheres e dos seus graus de otimismo e estilo de vida.
E as conclusões foram bastante positivas: 25% das mulheres confessaram ser otimistas e mostraram ser 30% menos propensas a morrer das causas acima mencionadas. Quanto às doenças em si, as mulheres com uma mente mais positiva eram 52% menos propensas a morrer devido a causas infeciosas, 39% menos propensas a morrer por problemas cardíacos e 16% de cancro, por exemplo.
Em 2012, cientistas da mesma instituição já haviam concluído que pessoas otimistas enfrentavam menos risco de sofrer doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais. No entanto, este é o primeiro estudo a encontrar uma relação entre o otimismo e a redução do risco de desenvolvimento das demais patologias.
De acordo com os investigadores, o otimismo é fundamental em qualquer género e nas mais variadas fases da vida, podendo ser estimulado das mais variadas formas. Para isso, basta adotar medidas simples como anotar num diário todo o sentimento de gratidão que sente, bem como todos os aspetos que trouxeram alegria e lhe proporcionam mais felicidade. Apostar no voluntariado, ser mais amiga de si mesma e meditar também podem ser poderosos aliados na procura de uma mente bem mais positiva e otimista.