“Cobardia doentia”

Pelo menos 22 mortes e 59 feridos no ataque suicida em Manchester, segundo acaba de divulgar o jornal The Guardian. Theresa May, a primeira-ministra britânica fala em “cobardia doentia”. Não há palavras que descrevam este ataque.

Há 10 anos que o Reino Unido não sofria um ataque com esta dimensão (em julho de 2005, uma bomba matou 52 pessoas). O terror aconteceu pelas 10 horas da noite, no recinto do Manchester Arena, onde atuava Ariana Grande, cantora popular entre crianças e adolescentes. Os mais novos acabaram por separar-se dos pais perante o caos e o medo que se instalou no local.

Uma das testemunhas, refere o The Guardian, conta ter visto porcas e parafusos pelo chão, o que sugeria a presença de uma bomba artesanal.

A polícia britânica garante que o atacante morreu no local e que carregava um explosivo que detonou, provocando uma atrocidade.

Erin McDougle, 20 anos, conta que “havia muito fumo. As pessoas começaram a correr. Quando saíamos do recinto, havia dezenas de carrinhas policiais e algumas ambulâncias”.

A Arena de Manchester tem uma capacidade para 21 mil pessoas e é um dos maiores espaços de espetáculos da Europa. Este ataque teve como alvo uma faixa da sociedade especialmente vulnerável – crianças, jovens, famílias. Pelas redes sociais, há alertas de pais, que continuam sem encontrar os seus filhos. É um crime… para o qual faltam as palavras certas que o descrevam.

 

 

 

Comentários

comentários