Poupe dinheiro para ser feliz

Poupe dinheiro para ser feliz

A ciência comprova que o dinheiro traz alguma felicidade, mas o que torna realmente as pessoas mais felizes é a forma como o gastam.

A ciência comprova que o dinheiro traz alguma felicidade, conforme demonstra um estudo da Universidade do Michigan: as pessoas com menos dinheiro são as que se sentem menos felizes, a meio da tabela, para vários níveis de rendimentos, os valores não diferem substancialmente, e nos rendimentos mesmo muito altos o grau de infelicidade desaparece.

No entanto, a ciência também demonstra que não é o dinheiro, por si só, que torna as pessoas mais felizes: o que faz a diferença é a maneira como o gastam. Um estudo de 2014 da Universidade Estatal de São Francisco indica que ajudar uma causa é mais gratificante do que gastar dinheiro connosco próprios. E quando o gastamos connosco, as experiências (como é o caso das viagens) fazem-nos sentir mais felizes do que os bens materiais.

Histórias de quem ganhou… e perdeu tudo!

Nem mesmo quando a sorte bate à porta, o futuro financeiro está assegurado… Na imprensa internacional, não faltam casos de gente que ganhou fortunas e perdeu tudo das mais variadas formas. Houve mesmo quem perdesse a própria vida, como Abraham Shakespeare, que em 2006 confiou numa “amiga” que quis ajudá-lo a proteger o dinheiro e o convenceu a transferir a fortuna para a conta dela… e depois o assassinou, tendo sido condenada a prisão perpétua. Urooj Khan, que trabalhava numa lavandaria de Chicago, não teve melhor sorte: ganhou um milhão de dólares na lotaria e no dia seguinte foi envenenado com cianeto. A família digladiou-se para lhe ficar com a fortuna, que acabou por ser dividida entre a viúva e a filha. Já Gerald Muswagon não soube gerir o que a sorte lhe deu: em 1998, ganhou dez milhões de dólares na lotaria e gastou tudo em sete anos − em festas e copos.

Os media relataram ainda em tempos a história da canadiana Sharon Tirabassi, mãe solteira que em 2004 ganhou um prémio superior a dez milhões de dólares e que, onze anos depois, estava novamente a apanhar autocarros para ir trabalhar e a viver numa casa arrendada, porque gastou tudo numa casa grande, em carros, festas e roupas de luxo, viagens exóticas e empréstimos a familiares e amigos. A lista de casos de quem desfez fortunas é interminável. Por cá, ficou famoso o caso de Zé Maria, vencedor da primeira edição do reality show Big Brother, que na passagem de ano de 2000 se tornou famoso e conquistou o chorudo prémio de vinte mil contos (cem mil euros), mas a fama e a má gestão do dinheiro trouxeram-lhe problemas psiquiátricos e levaram-no a procurar refúgio e trabalho na terra natal, Barrancos, primeiro no cabeleireiro da irmã e depois na cozinha de um lar de idosos.

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