Estamos sempre a aprender. Aprendemos muito com os jornalistas. E os jornalistas, o que gostariam de aprender… em 2018? Pergunta para João Moleira!
Em janeiro, o tema “Júlia – De bem com a vida” é aprender. O que queres aprender este ano?
Em 2018 quero aprender a aproveitar melhor o meu tempo, comigo, e com os outros.
Uma aprendizagem que consideres importante?
Acho que estou a aprender a esperar ou, pelo menos, a tentar. Afasta a ansiedade e isso reflecte-se de uma forma positiva em vários aspectos da nossa vida.
O que mais te atrai no futuro?
A necessidade de adaptação. É um desafio constante na época em que vivemos, adaptação a novas tecnologias e a novas circunstâncias. A nossa mente tem que estar muito mais desperta a todos os estímulos para não perdermos o comboio de alta velocidade em que o mundo global se está a transformar.
E o que mais te preocupa?
Acho que o mesmo. O receio de não conseguir acompanhar esse ritmo. O desafio está nisso mesmo. A tecnologia deve ser vista como um aliado e não como um adversário, mas nunca devemos perder o discernimento nem retirar capacidade ao homem de decidir.
Como estará o jornalismo daqui a 20 anos?
(Com robots-pivots/jornalistas a apresentar o telejornal?)
Daqui a 20 anos o jornalismo vai ser ainda mais interativo do que é hoje, mais participativo, mais imediato, mais centrado nas redes sociais como meio de difusão e com novas plataformas de comunicação associadas aos meios tradicionais, que não vão desaparecer. É um trabalho que já está a ser feito pelos principais grupos de comunicação, de adaptação a esta nova realidade. E, seguramente, os apresentadores vão continuar a ser de carne e osso.
