Cancro: “Não se escondam.”

Não um, mas dois cancros. Elaine sobreviveu a ambos.

E, neste dia Mundial do Combate ao Cancro, deixa uma mensagem muito importante. “Não se escondam.”

Cancro: "Não se escondam." cancrodiacombate

Neste dia Mundial do Combate ao Cancro, Elaine deixa uma mensagem muito importante

Tinha apenas 15 anos quando lhe foi diagnosticado cancro nos ovários. Elaine Morton, de Leicester, no Reino Unido, agora com 40 anos de idade, deixa uma mensagem muito sentida sobre a sua experiência. Não queria sequer contar a sua situação ao médico. “Não percebia muito bem o que se estava a passar. A minha situação em casa não era muito tranquila e não tinha ninguém a quem contar. Estava muito isolada.”

Elaine receava pela falta de informação sobre este tipo de doença na altura, em 1993. “Tinha medo que as pessoas pensassem que estava a agir mal e que estava grávida, por exemplo. Mas estava cada vez mais a sofrer com a dor.”

Até que um dia acordou sem conseguir mexer-se. Elaine foi operada de urgência para retirar um tumor no ovário.

Pensava que o pesadelo tinha terminado…

Até descobrir, aos 20 anos, um alto num dos seios “Fiquei ainda mais envergonhada com a situação.” Hoje, recuperada, deixa um importante aviso a quem sofre em silêncio. “Não façam como eu. Não se escondam.”

Neste vídeo, feito para este dia pela NHS de East Leicestershire, o serviço nacional de saúde britânico da sua região, Elaine explica também que, mal começou a falar sobre os seus problemas de saúde, encontrou muitas mensagens positivas. “Tive muito apoio, do hospital, dos meus amigos, que me levavam para o hospital, acompanharam-me durante a quimioterapia. Fizeram tanto por mim. Fez-me sentir amada e querida.”

A mensagem de quem sofreu não uma, mas duas vezes, e sobreviveu.

“Eu ainda tenho algumas dificuldades em aceitar partes do meu corpo,” admite Elaine. “Mas se não consegue dizer-se a si próprio ou contar a outra pessoa, escreva. Peça a alguém para ir consigo ao médico,” aconselha.

O importante é não estar sozinho numa situação tão como esta.

“Procure ajuda. Ficar à espera que o cancro passe não é uma solução segura,” alerta.

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