Comecei a namorar aos 5 anos. Confesso: sempre fui muito namoradeira. Continuo a namorar até hoje.
Contam os que na altura presenciaram o primeiro encontro, casual, entre mim e o Rui, que ele decidiu naquele momento que iria casar comigo. Hilariante o que lhe disse o (já falecido) Henrique Mendes: “pensa bem naquilo que te estás a meter. Esta rapariga usa mini-saia e tem um carro.” Estávamos em 1984.
Tínhamos acabado de nos conhecer, no meu primeiro dia na Rádio Renascença, onde o Rui já trabalhava. Ele era um trombudo, pensei eu. Mas insistente. Fez marcação cerrada. E talvez seja isso que me conquistou e continua a conquistar: a sua intensidade, o caráter (de aço inoxidável) e o facto de nunca ter desistido de ser romântico.
Ainda há homens românticos. E eu tenho a sorte de namorar com um.
Feliz Dia dos Namorados!
