Dia da Mãe: “Não há mulher que admire mais. Sobretudo por não existir apenas como mãe.”, Rui Maria Pêgo.
Emocionada. Li o texto que o meu filho me dedicou hoje no Instagram, muito comovida. É o Rui no seu melhor. Que continuemos a rir – apesar de tudo -, sempre.
Partilho aqui o texto:
Nada disto é simples por mais que o instagram o faça parecer. Somos todos filhos e filhas de alguém e essas pessoas filhas e filhos de outras. Ninguém ensina ninguém a ser mãe, nem ninguém – por mais que se tente – ensina alguém a ser filho. Não há famílias sem confrontos, afirmações ou decisões absurdas como daquela vez em que não fui autorizado a fazer o buço porque surgiria barba demasiado cedo. 🤦🏻♂️. E depois existem as outras que são feitas com todo o coração aberto possível: Qual é a mãe que permite que um filho faça uma versão ficcionada da sua vida, gravada em casa dos pais, com o título de filho da mãe? A minha.
Quem lê isto tem certamente ficções, opiniões, leituras, vontades e lógicas sobre mim e sobre a nossa relação que calha ter uma dimensão pública. É provável que seja tudo ao lado. Não há mulher que admire mais. Sobretudo por não existir apenas como mãe. Existe para lá disso. É a melhor a jogar @cardsagainsthumanity. Nunca me facilitou a vida – só quando ma deu. E vê os outros, mesmo que custe olhar. No fundo, isto poderia ter corrido tudo muito mal. Eu podia ter uma banda ou assim, mas vou só com uma capa de pêlo à abertura da @eurovision.
Correu-lhe bem, acho. E de certeza que me correu muito bem ter nascido onde nasci.
Bom dia da Mãe, mãe.
Que continuemos a rir – apesar de tudo -, sempre.