O mês de outubro consegue sempre surpreender-nos com uns raios de sol. E com uns dias mais sonolentos também.
Recentemente, durante uma navegação ocasional pelo portal de Harvard, descobri que outubro e hipersonia têm amigos em comum. São todos aqueles que, em pleno dia, abrem a boca repetidamente e fecham os olhos. A hipersonia, o oposto de insónia, aplica-se a quem dorme demais o que, segundo os especialistas, acontece com maior frequência no mês de outubro.
Parece que o nosso nível de energia baixa em outubro, e por isso dormimos mais tempo nesta altura do ano, cerca de mais de 2 horas por noite, segundo um estudo da Escola Médica de Harvard, nos Estados Unidos da América.
À primeira vista, parece positivo, mas quantidade não é qualidade e esta última é afetada durante a noite. A hipersonia é um distúrbio do sono em que a pessoa chega a dormir 10 horas mas sente que continua a precisar de uma sesta durante o dia para revigorar.
Embora afete apenas 1% da população, pode agravar em outubro, uma vez que este é um mês mais escuro e os olhos estão menos expostos à luz a que estavam antes habituados.
O sol é ainda fundamental para podermos sintetizar vitamina D, cujo deficit está associado a fadiga e também à chamada Desordem Afetiva Sazonal. A SAD é um transtorno do humor que pode começar exatamente no outono (pela falta de luz) e está relacionada com o aumento de casos de depressão.