Mas acredite que estes lugares existem de verdade.
Baías fosforescentes, montanhas coloridas e passadiços encantados. Estão todos na minha lista de férias… Um dia, quem sabe!
Jacques Cousteau, navegador e explorador náutico dos tempos modernos, descreveu este sítio como “o melhor ponto de mergulho do mundo”. É um círculo quase perfeito, com cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível do Espaço, tendo sido captado por um satélite da NASA em março de 2009. É uma das maiores atrações do mar das Caraíbas, por uma boa razão.
Parecem saídas de um filme com efeitos especiais, e de facto apareceram em grandes produções como Game of Thrones. Mas as Dark Hedges são bem reais. Plantadas pela família Stuart no século XVIII, constituem uma bela avenida de faias, uma das atrações naturais mais fotografadas do país.
O Parque Geológico Nacional Zhangye Danxia, na província de Gansu na China, está repleto de montanhas das cores do arco-íris que foram formadas por chuvas e ventos desde há 24 milhões de anos. Parecem ter sido pintadas à mão, mas são ‘só’ resultado de uma geomorfologia única que tem chamado a atenção dos turistas. E é por isso que estão a ser construídas (com alguma dificuldade) estradas e acessos para visita no meio destas maravilhosas montanhas coloridas.
Rodeada por um areal em maré baixa, e pelo mar em maré alta, a 600 metros da costa da Normandia está uma pequena ilha fortificada que parece saída de um conto de fadas. Aliás, a Disney baseou-se neste local para o cenário de Tangled.
Quem disse que as estrelas do mar não brilham é porque desconhece a “baía mais fosforescente” do mundo. Nesta baía, pela noite, devido às propriedades de fauna e flora marítimas, as águas brilham sob o luar. Os micro-organismos brilham na água quando perturbados: “Quando os protozoários (micro-organismos que vivem na água) estão a ser atacados, o movimento na água excita-os, resultando numa reação química que produz luz”, conforme se explica no site da ilha de Vieques.
Uma viagem ao Butão só fica completa com uma subida ao Taktsang. Empoleirado numa ravina coberta de pinheiros e com uma história lendária, este mosteiro recatado vale a subida de mais de 2500 metros. Reza a lenda que o Guru Rinpoche terá voado até ao topo desta montanha montado num tigre, no século VII, e passou três meses a meditar na caverna antes de espalhar o budismo pelo país. O templo de Taktsang foi construído em 1692 a partir da caverna.
Em redor, a mata é verde. A areia é creme, o oceano é azul. Mas o lago Hillier foge à regra e é… cor de rosa. Fica na Middle Island, tem 600 metros de comprimento e a coloração exótica é atribuída a uma bactéria que habita nas crostas de sal da região. Na verdade, não é o único lago cor de rosa na Austrália. Há um outro, perto, em plena zona selvagem, onde é possível fazer um pouco de tudo, desde passeios de jipe, caiaque, à observação de baleias (em Esperance).
Os Passadiços do Paiva localizam-se na margem esquerda do rio Paiva, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro. Ao longo de oito quilómetros, ao som da corrente do rio e do vento, os Passadiços do Paiva serpenteiam num cenário natural em que a água, os cristais de quartzo e algumas espécies em extinção na Europa são os protagonistas.
Desde que abriram ao público, em junho de 2015, os Passadiços do Paiva, onde 2000 metros cúbicos de madeira nos conduzem a cantos nunca antes observados com tanto detalhe, foram notícia por várias vezes, tendo já chegado a receber 10 mil pessoas num só dia à procura da paisagem protegida e da fotografia mais desejada.
No entanto, o percurso, que se estende entre as praias fluviais do Areinho e de Espiunca, também já viveu algumas provações. Em 2015 e 2016, este local foi alvo de dois incêndios de grande dimensão, que ameaçaram a sobrevivência deste cenário sem igual, reconhecido pela UNESCO como Património Geológico da Humanidade. Joel Santos, considerado recentemente o melhor fotógrafo de viagens de 2016, filmou o local entre os dois incêndios e divulgou agora o resultado final desse trabalho.
