“Cirurgião condenado por fazer mastectomias desnecessárias para suportar uma vida extravagante de luxo”
31 de maio de 2017, in Express.co.uk
Ian Paterson e a sua mulher, Louise, fisioterapeuta de 53 anos, tinham uma casa em Birmingham, Inglaterra, com oito quartos, avaliada em aproximadamente 1,42 milhões de euros, a qual venderam, mantendo, porém, casas em Cardiff e Manchester, também no Reino Unido, e uma mansão de luxo na Florida, EUA. Uma dessas casas, visitada pelo detetive Dale Robertson, estava “imaculadamente decorada com quadros”, segundo este revelou ao Express.co.uk.
O médico inglês, de 59 anos, foi condenado, em maio passado, a 15 anos de prisão na sequência das denúncias de pacientes como James Fernihough, de 43 anos, que em 12 meses foi submetido a três cirurgias desnecessárias, alegadamente para retirar nódulos. “Ele estava a usar o cancro para ganhar dinheiro”, refere uma vítima − entre os cerca de 600 pacientes que se preparam para apresentar ações em tribunal contra Ian ainda este ano.
O tribunal que ouviu Paterson − que entretanto se declarou culpado − considerou que o médico realizou várias operações sem qualquer justificação médica, exagerando ou mentindo sobre a possibilidade da existência de risco de cancro. Entre as intervenções, encontram-se várias mastectomias.
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