Há várias razões para visitar Almodôvar. O Escritas do Sul é uma delas. O festival, que decorre até domingo, “celebra a língua portuguesa nas suas diversas expressões”, com iniciativas gratuitas e… uma “conversa improvável”. Foi ontem à noite, na Praça da República. Obrigada pelo convite Almodôvar.
Era improvável, mas o tema lá acabou por surgiu. Contava eu, ontem à noite, e bem acolhida pelo ambiente alentejano de Almodôvar, que “por ter um pai conservador, apenas me foi permitido ir ao cinema à noite com o meu namorado aos 18 anos. A uma discoteca… com apenas 19 anos”.
A Conversa foi ontem. Ontem fui a estrela literária de um festival sobre criatividade artística em Almodôvar. Mas o festival continua.
Hoje às 18h00 há uma mesa temática sobre a Escrita do Sudoeste.
Uma hora depois, “Ravôdomla – Ensaio sobre uma origem semita em Almodôvar”, por Letícia Larín, no Convento de N. Sra. da Conceição.
Amanhã, domingo, o convento também vai ser o palco dos dois espetáculos de poesia, sendo que o primeiro, uma apresentação de ensaios por Raúl Fernando Gonçalves, está previsto para as 17:00, e o segundo, “O popular e o Erudito”, de poesia popular e música clássica, para as 18:00.
Concertos de João Gil e Riki Rivera, Jorge Palma e Uxia e Celina da Piedade com várias cantadoras marcam o 2.º Escritas do Sul – Festival da Língua Portuguesa, que arranca hoje na vila de Almodôvar, no Alentejo
O evento celebra, ao mesmo tempo, a importância que a Escrita tem no nosso território desde há 2500 anos, nomeadamente a “Escrita do Sudoeste”.