A minha Voz está atualmente focada em assuntos prioritários que envolvam “Pais e Filhos”.
De forma empenhada, dou a voz por causas relacionadas com os pais de crianças com cancro. E nesta matéria há tanto por fazer. Sobretudo a nível legislativo. Daí ter feito parte do grupo de pessoas que entregou pessoalmente na Assembleia da Republica um pedido para revisão da atual legislação sobre o acompanhamento dos filhos que sofrem desta doença.
O diagnóstico de cancro (além do drama familiar) implica mais despesas. Precisamente nesta fase, as receitas começam a diminuir, pela ausência de um dos pais no trabalho, cuja licença resulta no corte no vencimento, ou mesmo o desemprego.
Atualmente a lei prevê ainda quatro anos de licença para tratamento de uma criança com cancro. Mas há situações em que os tratamentos são mais prolongados. Há situações que pedem a presença da mãe e do pai. Mas a lei não permite licenças em simultâneo.
Flexibilidade de horários, entre outros apoios… há tanto a fazer. Há tantos pais e filhos que precisam de mais voz. No dia Mundial da Voz. E todos os dias do ano.