Madonna é um colosso. Um monumento de determinação e independência.
Recordo-me de como me comovi com o seu discurso, há dois anos, quando foi eleita Mulher do Ano pela revista Billboard. Um tributo público. Um discurso em que revelou que tinha sido maltratada e violada. Falou do cruel sexismo da indústria. E das dificuldades em envelhecer: “envelhecer é pecado quando se é mulher”.
Um discurso muito antes do movimento #MeToo. É longo mas é extraordinário.
Parabéns Madonna!
Madonna Louise Veronica Ciccone , o seu nome completo, começou por aprender dança em Nova Iorque. Holiday foi o seu primeiro sucesso, seguidos de Like A Virgin e Material Girl.
Em 1985, estreou-se no cinema, com Desperately Seeking Susan. Também entrou em Shanghai Surprise, juntamente com o ator Sean Penn, com quem estava casada, e ainda interpretou Evita, a mulher do presidente argentino Juan Peron.
Da relação com Ritchie nasceram Lourdes e Rocco Ritchie. E depois veio o David, uma criança de 13 meses, adotada, do Malawi.
Atualmente tem seis filhos. Vendeu mais de 300 milhões de discos, o que faz dela a artista feminina mais vendida de todos os tempos, de acordo com o Guinness World Records.
Ao longo do tempo foi controversa, através das suas músicas passou mensagens de poder de empowerment feminino. Ao longo do tempo, soube, acima de tudo, reinventar-se. E surpreender-nos.
É um mulherão!